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Gastone Novelli entre a Itália e o Brasil


Cinco poetas italianas – laboratório de tradução

L’Italia Tradotta

Agência Brasileira aprova ISBN para o DBLIT

Desarquivando Traduções | falam tradutores(as)

Portal Humanamente apresenta o DBLIT

Conversa com Giovanni Pietro Vitali:Last Letter’s das Guerras Mundiais
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O que pode a literatura no fim do mundo?
Dois livros da poeta, romancista e ensaísta Laura Pugno se juntam à produção de pensares sobre nossas relações com as florestas, os animais e a escrita no Antropoceno, por Cláudia Lamego
Talvez esta frase, logo no início de Nós sem mundo, de Laura Pugno, seja uma boa definição de seu livro. Um “caderno de apontamentos” que começa com três espécies de contos nos quais ela dialoga com outras obras para pensar o que pode a literatura, em última análise, a poesia, no momento em que nos aproximamos do fim, na era do Antropoceno. Pugno parte de A arte da guerra, escrito no bambu, no século II a. C., para pensar num texto composto em folhas, em pedaços de córtex e em corpos de homens e mulheres, que morrem e viram sementes e raízes, para escrever “Nova arte da guerra”. Passa por O último dos moicanos, de James Cooper e chega a Floresta é o nome do mundo, de Ursula Le Guin, nos outros dois textos, “Uma vari
ação sobre o tema. Alegoria H” e “Caixa-Preta”, para apresentar o seu projeto: um palimpsesto de ensaios, escritos e reescritos em três épocas de sua vida, incluindo os anos de pandemia, os quais ela divide em busca, perda e metamorfoses.É intrigante esse livro-projeto de Laura Pugno, que se entrelaça à sua obra romanesca e poética (ainda não traduzida por aqui), pois a autora italiana reflete também em seus textos ficcionais sobre as relações entre tradução e linguagem, corpo e escrita, sobrevivência e fim, comunicação inter-espécies, desde o seu primeiro romance Sirene (2007), uma espécie de distopia na qual a humanidade tenta sobreviver no escuro e em cidades subaquáticas.
Além de Nós sem mundo, Laura Pugno está no Brasil também para lançar o volume de poesia Branco, em edição bilíngue, pela Urutau
. Publicado na Itália em 2016, o livro é composto de 68 poemas divididos em cinco sessões: “O início do inverno”, “De branco em branco”, “Dar calor”, “Era isto que buscava?” e “clarão, clarão”. Ele nasce de um período de perdas e lutos, preenchendo um período de silêncio da autora. No prefácio, a tradutora Patricia Peterle apresenta as principais características da poesia de Pugno: rarefeita, hibridez, feita de sensações, reverberação de sons, luminosidades, reflexos e desdobramentos de imagens e palavras. -
Encontros com Laura Pugno
Nos encontros teremos conversas com a participação da autora e de convidados especiais para tratar dos seus dois livros traduzidos no Brasil: Nós sem mundo (7Letras) e Branco (Urutau).
Teremos também a leitura de alguns trechos dos de Nós sem mundo (7Letras) e Branco (Urutau).
“Escreve, e pensa que a consciência se expande no corpo como se fosse um fluido, um líquido, uma luz. Como se tivesse um centro e uma periferia. E se ao contrário? Se viesse das pontas extremas – os dedos, os cabelos – do corpo, não seria um líquido, uma luz?”
“Laura Pugno nos oferece um exercício de ficção especulativa, na direção das propostas de Donna Haraway para Ficar com o problema em meio à crise do Antropoceno e das ideias de Ursula K. Le Guin da necessidade de uma nova teoria da ficção, de formas de narrar não lineares para contar a história da vida em sua diversidade. Na proposta de Pugno, as palavras se fundem, tatuadas, nas pessoas, e gravam-se também em línguas não humanas na diversidade das formas de vida que restam. Essas palavras formam textos em movimento, perecíveis, mutáveis, evocados (entre eles destaca O último dos moicanos, de James Cooper), que constituem o alicerce plural de um livro que ensaia múltiplas direções para o pensamento em alerta. Aqui se reúnem fragmentos de livros, rastros, citações de cientistas e poetas, como se fossem quipus, isto é, conjuntos de nós que guardam informação e sentido, aos quais a nova leitura (anacrônica, imprevista) confere clarividência. Um desejo apaixonado guia a reflexão: pensar o limite, pensar até o além, como na poesia, para superar as fronteiras do nosso mundo em desaparição, nós sem mundo: “encontrar um modo para pensar num outro modo como viver. Alguma coisa que ainda não tenha sido pensada. Pode fazer isso a poesia? Pode fazer isso a literatura?” Meritxell Hernando Marsal
clareia,
toma uma luz
própria que vem de dentro,
filtrada, assim
você toca o clarão
vermelho sob a pele
clara das mãos, branca das mãos,
transparenteRoland Barthes, ao falar uma vez sobre o artista que mais amava, Cy Twombly, utilizou a categoria de rarus, em latim “o que tem intervalos ou interstícios”: “raro, poroso, espalhado é o espaço de Twombly”. Do poeta que foi seu mestre, Mallarmé, o grande pintor Cy Twombly, que chega na Itália saindo do outro lado do oceano, pegou a preferência pela cor mais rara, tão rara a ponto de se ter dificuldades para pensar nela como uma cor: branco. Branco é a cor da poesia, também porque suas palavras boiam raras, em geral, no espaço angustiado da palavra vazia. Uma coisa é certa, desde sempre: é a cor de Laura Pugno, cuja poesia tem como base — diz bem Patricia Peterle — o princípio da rarefação. O manto de neve deste livro extremo intitulado ao branco, ao modo oriental desde sempre próximo a esta escritora, é sinal de um luto impronunciável. E então me lembro de um poeta que, em sua obscuridade, parece o oposto de sua ofuscante limpidez; e que, ao contrário, se parece com Pugno, aqui, numa medida perturbadora: Paul Celan. Os rastros que adivinhamos na neve são como os de Robert Walser, fotografados no último passeio nas fronteiras do nada. Por sorte, no final, aflora o lampejo de algum calor. “A mente”, dizia Sirene [Sereias] — o livro que fez de Laura Pugno o que é —, “é vapor que se levanta de uma cumbuca de arroz”. Andrea Cortellessa
Laura Pugno – (1970) nasceu e mora em Roma. Seus livros receberam prêmios na Itália e estão traduzidos para várias línguas. É uma das editoras da coleção I domani da editora Aragno. Organizou e idealizou o festival de poesia I quattro elementi (Madri 2018-2019) e o podcast Oltrelontano. Poesia come paesaggio. Escreve também para cinema e teatro. Faz parte do comitê do Prêmio Strega Poesia. Foi diretora do Istituto Italiano di Cultura de Madri. É tradutora do inglês, francês e espanhol. É possível acompanhar suas inúmeras atividades em www.laurapugno.it. Tarso de Melo – poeta e editor. Coordena o Círculo de Poemas, coleção de poesia da editora Fósforo. Doutor em Filosofia do Direito pela USP, atualmente realiza pós-doutorado em teoria literária na UNICAMP. É autor de “As formas selvagens da alegria” (Alpharrabio, 2022), entre outros livros.

Patricia Peterle – tradutora, poeta e professora da UFSC. É pesquisadora do CNPq. É uma das responsáveis pelo Dicionário da Literatura Italiana Traduzida (dblit.ufsc.br). Traduziu G. Pascoli, G. Caproni, E. Testa, V. Magrelli, M. G. Calandrone, A. Zanzotto, G. Agamben. É autora de À escuta da poesia (2023), Quando a língua bate (2024), Perdi o peão, mas aceito jogar (2024).
Claudia Lamego – Mestranda em Literatura da UFF. Jornalista com experiência no mercado editorial. Mediadora de clubes de leitura na Janela Livraria, no Clube F. da Bazar do Tempo, na Livraria Alento e no Instituto Italiano de Cultura (RJ). Também faz mediações em festivais como a Flip e a Bienal do Livro. Desde 2023, escreve a newsletter Os livros da Lamego.
Lucia Watagin – Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada e Livre-docente pela Universidade de São Paulo. É professora de Literatura Italiana na FFLCH-USP. Publicou pesquisas na área dos estudos de literatura italiana, da recepção e tradução da literatura italiana no Brasil e organizou edições em tradução brasileira de coletâneas de contos italianos e da poesia de Giuseppe Ungaretti, Dino Campana, Umberto Saba, Valerio Magrelli, Eugenio De Signoribus, Antonia Pozzi, Daria Menicanti.
Meritxell Hernando Marsal – professora no Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da Universidade Federal de Santa Catarina. Sua pesquisa está voltada para as relações entre feminismos, literatura, tradução e poder. É tradutora do catalão em parceria com be rgb, e tem traduzido para o português obras de Maria-Mercè Marçal, Montserrat Roig, Marta Orriols e Eva Baltasar.
Tiago Pinheiro – professor de Teoria Literária do DLLV-UFSC. Pesquisa literatura latino-americana contemporânea e poesia brasileira. Atualmente prepara um livro sobre Patrícia Galvão.
Sergio Romanelli – Professor Doutor, classe Associado IV DE, no Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da Universidade Federal de Santa Catarina. Diretor do CCE. Tem experiência na área de Linguística aplicada ao ensino/aprendizagem de LE e tradução e em Crítica Genética.. Coordenador do NUPROC – Núcleo de Estudo de Processos Criativos (www.nuproc.cce.ufsc.br),. Tradutor (Virgillito, Alberti, Speroni, Espanca,,Twain, etc.) poeta e cantor.
Agnes Ghisi – mestre em literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua como professora, revisora e tradutora. Traduziu textos de Giovanni Raboni, Patrizia Valduga e Cesare Pavese.
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Gastone Novelli entre a Itália e o Brasil
O Instituto Italiano de Cultura de São Paulo (IICSP), o Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC USP) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem no dia 9 de outubro a jornada de estudos “Gastone Novelli entre a Itália e o Brasil”. O evento, que acontece das 9h30 às 16h30 na sede do IICSP, integra a programação da Giornata del Contemporaneo e funciona como atividade paralela à mostra “A arte de viver ao Sol: Gastone Novelli no Brasil”.
A jornada visa aprofundar a compreensão da complexa figura do artista italiano Gastone Novelli e investigar criticamente seus processos de produção da década de 1960, período marcado pela exploração da intrincada relação entre palavra e imagem em sua obra. O encontro reunirá pesquisadores brasileiros e italianos em um diálogo interdisciplinar sobre a produção artística de Novelli e sua relevância no contexto das relações culturais entre Itália e Brasil.
Para maiores informações, clique aqui.
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Chi traduce, non copia: rifonda. Non si limita a trasportare parole, ma crea ponti. Tra epoche, culture e, soprattutto, tra differenti visioni del mondo. È su questo sottile e profondo processo di mediazione che si concentrerà la giornata di studi e formazione L’Italia Tradotta: Flussi e Tendenze, un incontro dedicato al ruolo della traduzione come strumento privilegiato di scambio e risonanza culturale. Tradurre non significa soltanto passare da una lingua a un’altra: è un gioco di specchi, in cui ogni parola riflessa restituisce un’immagine leggermente diversa, arricchita dal nuovo contesto in cui prende forma. La vera sfida, allora, non è la fedeltà letterale, ma la fedeltà all’anima. E a prendersi cura di quest’anima è proprio il traduttore, figura spesso invisibile, eppure decisiva, che ridisegna i contorni di un’opera per renderla viva in un altro universo linguistico
Ora sono già disponibili sul canale NECLIT YouTube i video degli incontri
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Resenha “L’Italia Tradotta” por Kelvin Klein
O livro L’Italia tradotta, organizado por Andrea Santurbano e Patricia Peterle, professores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e por Alejandro Patat, professor da Università per Stranieri di Siena (Itália) e da Universidad de Buenos Aires (Argentina), é fruto de um congresso realizado no Rio de Janeiro, em 26 de agosto de 2024, no Istituto Italiano di Cultura, que também apoia a edição. O evento faz parte de uma iniciativa mais ampla: um projeto de cooperação internacional intitulado “Conectando Culturas”, financiado pelo CNPq, que é, por sua vez, um desdobramento das atividades já tradicionais do Núcleo de Estudos Contemporâneos de Língua e Literatura Italiana (NECLIT), vinculado ao Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras e ao Programa de Pós-Graduação em Literatura do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Entre as várias iniciativas dignas de nota do Núcleo, está a produção, manutenção e atualização do Dicionário Bibliográfico da Literatura Italiana Traduzida no Brasil (www.dblit.ufsc.br/), ferramenta de pesquisa que extrapola os limites do mundo.
O volume se encerra com um posfácio de Marco Marica, diretor do Istituto Italiano di Cultura do Rio de Janeiro, que destaca a importância da iniciativa do evento de colocar em debate, pela via da tradução, a presença da literatura italiana nas culturas latino-americanas. Esse é, sem dúvida, o tom geral do volume, mas sua contribuição mais relevante está no modo como os artigos, restritos a seus horizontes argumentativos, dão mostra da riqueza do panorama de pesquisa no que diz respeito aos atravessamentos culturais entre Itália, Brasil e Argentina. Em cada capítulo, reconhecemos não apenas os fatos e as informações, mas também as feições específicas de cada investigação, os percursos únicos de pesquisadoras e pesquisadores através das questões que movimentam, dia após dia, seus trabalhos. Essa variação de experiências e pontos de vista condensada no volume L’Italia tradotta, de resto, condiz com aquilo que esperamos da própria ideia de “universidade”: uma comunidade fundada na troca e na diferença.
Para ler a resenha na íntegra, clique aqui.
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PIBIC 2024-2025
Camila Vicentini Camargo
Este trabalho realizado no período de setembro de 2024 a junho de 2025 no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do projeto intitulado “Conectando culturas: Dicionário da Literatura Italiana Traduzida” sendo o tema central “Autoras italianas no Brasil”, orientado pela professora doutora Patricia Peterle . A pesquisa parte de um olhar quantitativo sobre os dados do Dicionário Bibliográfico da Literatura Italiana Traduzida no Brasil (DBLIT), perpassa uma discussão a respeito das publicações de mulheres, de questões tradutórias e de narrativa, e encontra seu objeto central: o romance-diário “Caderno Proibido”, da autora ítalo-cubana Alba de Céspedes. Nesse percurso, foi construído um olhar sobre a narração da personagem Valeria e seus papeis dentro de sua própria história e fora dela.
Mônica Medeiros
O presente estudo, orientado pela professora doutora Patricia Peterle , contemplado pelo projeto “Conectando culturas: Dicionário da Literatura Italiana Traduzida” e com o tema central “Poesia italiana no Brasil: últimos 20 anos”, visa adotar um possível viés de análise sobre as obras poéticas italianas traduzidas nas últimas duas décadas em território brasileiro. O objeto de estudo inicial são os dados disponibilizados pelo DBLIT, ferramenta que oferece ao usuário um conjunto de possibilidades para levantar dados a partir da presença de filtros avançados de pesquisa. Utilizando, portanto, o recorte temporal e o de gênero literário, chegou-se a um apanhado de informações pragmáticas que culminaram na análise da recorrência do formato de antologia para a publicação da poesia italiana no Brasil. Dessa forma, Maria Grazia Calandrone, escritora italiana contemporânea, é abarcada pelo formato através de seu livro “A vida inteira”, cuja poética é analisada pela amplitude semântica da palavra “vida” que reverbera em toda sua obra. A vida, em Calandrone, é contemplada pela objetividade das imagens que gera nas poesias “p-persona” e “interior no inverno” ao mesmo tempo que é atravessada pela subjetividade do imaginário ampliado de vida.
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Il volume Itinerari Transatlantici: Culture e letterature in dialogo tra Italia e Americhe nasce da una rete di ricerca internazionale dedicata allo studio dei flussi e degli scambi tra la cultura italiana e quelle latinoamericane. I saggi riuniti trattano di transiti e movimenti che attraversano la scrittura letteraria, consolidandola e trasformandola nel segno di una contemporaneità “porosa”, che segna i rapporti tra l’Italia e le culture di lingua spagnola, portoghese e inglese. In discussione vi sono gli archivi reali e immaginari di scrittori e artisti tra i due continenti, che nel loro laboratorio recuperano e ripropongono tali esperienze, senza trascurare il ruolo fondamentale dei passeurs, mediatori e agenti di questi incontri.
a cura di Andrea Gialloreto, Patricia Peterle, Andrea Santurbano.
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Cinco poetas italianas – laboratório de tradução
O volume bilíngue Cinco poetas italianas é organizado por Patricia Peterle e Elena Santi. Com sensibilidade e vigor, os poemas de Maria Antonietta Torriani, Ada Negri, Amalia Guglielminetti, Maria Crisi Ginanni e Antonia Pozzi refletem as inquietações e as lutas de seu tempo, ao mesmo tempo em que ressoam de forma surpreendente no contemporâneo.
Cada poeta, com sua singularidade, contribui para compor um panorama multifacetado da poesia italiana feminina desse período. Os temas que emergem de seus versos – as angústias da modernidade, os conflitos sociais, o amor, o divino, a solidão e a busca por identidade – oferecem um olhar complexo e profundo sobre a experiência humana e feminina em um século de mudanças e rupturas.
O livro, fruto de um rigoroso trabalho de tradução coletiva no âmbito do projeto Conectando Culturas, traz dez poemas selecionados de cada autora, acompanhados de breves apresentações biográficas que contextualizam suas trajetórias. Mais do que uma antologia poética, este volume é um convite a uma viagem literária que atravessa épocas, linguagens e sensibilidades.
As tradutoras são: Patricia Peterle, Elena Santi,Lucia Wataghin, Erica Salatini, Jéssica Trombini, Ângela Prestes, Ana Luiza Prancic, Andreza Martins e Juliana Oliveira, Soraia Cristina Ribas Fachini Schneider e Júlia Bellei Xavier.
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“Dentro ai tuoi occhi”um olhar para a música brasileira através da tradução
Encontro com Max De Tomassi
Max De Tomassi é crítico e produtor musica, responsável pelo programa Stereonotte Brasil (Rai 1). Ele recebeu do governo brasileiro a comenda “Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul”, a mais prestigiada homenagem concedida a cidadãos estrangeiros que se destacaram na divulgação da cultura brasileira no mundo.Quando: 10/06/2025
Horário 10h
Local: sala 236, Bloco B – CCE























